Pedras de esperança

O parvo que grasna com jornalista
Distribuindo vírus de motociclista
Puxa para si os holofotes
Suas crias Noticiosas caminham a passos largos
São equinos troianos
Esdrúxulos, néscios
Parelhas caricatas

A vileza bem trajada
Unhas feitas
Belas falas
Anda em sombras
Cresce frio
Aceita flores
Faz mea-culpa
Afaga seus animais do circo
Atiça seus cães de caça

Matilha sem raça
Com ódio a escorrer entre os dentes
Acéfalos e famintos
Usarão as flores mortas nos funerais da paz
Chorarão nos túmulos:
Das crianças ,desnutridas, abusadas, espancadas
Das mulheres, servis, caladas, sozinhas, solteiras, dependentes, inclusive das suas quando não lhe servirem mais
Dos negros, das negras com ou sem fuzis, porém avós, filhas e pais
( Mas abraçam os que os trazem as centenas)
Dos nativos povos do Oiapoque ao Chuí.
Dos trabalhadores ,agora com direitos que lhes conferem deveres

Abandonados ficarão
Sem flores e funerais:
Artistas
Antifascistas
Feministas
Paredistas
Anarquistas
Socialistas
Considerados inimigos mortais

E por fim será escavada uma vala
E lá será concretada toda e qualquer poesia
Concretada viva.

Ainda uma esperança pelas ruas e praças caminha
Uma esperança que tem seu nome escrito em pedras
Uma esperança nascida em 40
Remoçada nas escolas e teatros, sempre
Onde a ousadia enfrenta os cães
Quando a união faz o vil chamar pela mãe !!

#bolsonarogenocida

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